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Jornada de trabalho na enfermagem: como é a aplicação das escalas?

Quer se tornar um auxiliar ou técnico de enfermagem? É importante que você esteja ciente sobre a jornada de trabalho da profissão. Sabendo disso, a Escola Almeida Santos decidiu lhe ajudar e explicou como funcionam as aplicações das escalas. Saiba mais sobre a jornada de trabalho na enfermagem neste artigo. Boa leitura!

Como funciona a jornada de trabalho na enfermagem?

Segundo o Projeto de Lei i nº 2295/2000, a carga horária semanal de um profissional de Enfermagem é de 30 horas. O PL altera a Lei nº 7.498 e é direcionado a Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. Também é importante ressaltar que a jornada de trabalho na enfermagem, segundo o Conselho Federal de Medicina, não deve passar de 24 horas consecutivas.

Os profissionais dessa área trabalham no regime de escalas. Existem dois modelos: as escalas de plantão e as de avaliação de pacientes. Elas são muito importantes para a organização das atividades e descanso dos profissionais.

A distribuição do pessoal de Enfermagem visa:

  • organizar de forma adequada os horários de cada profissional;
  • dividir de forma apropriada os trabalhadores por alas;
  • prever a cobertura total da unidade de internação;
  • evitar que o hospital ou clínica fique sem profissionais para o atendimento.

Conheça os tipos de escalas de plantão dos enfermeiros!

As escalas de plantão são de extrema importância para que não ocorram problemas na instituição. Porém, não há uma única jornada de trabalho na enfermagem. Cada unidade de saúde utiliza um modelo diferente, que se encaixa melhor para seus colaboradores. Veja os principais tipos de escalas na sequência!

Escala 12×36

Nesse modelo, o profissional trabalha dia sim e dia não. Ele atua durante 12 horas e folga 36 horas. Dessa forma, ele possui 1 dia e meio de descanso.

Escala 12×60

Aqui, o profissional trabalha 12 horas de um dia e fica 60 horas seguidas de folga. Ou seja, 2 dias e 12 horas de descanso. Na maioria das vezes o profissional precisará executar seus serviços em dias extras. Apenas desta forma ele conseguirá completar as 180 horas mensais.

Escala 6×1

Essa escala consiste em seis dias de trabalho consecutivos e um de folga. Nesse caso, o trabalhador precisará ajustar quantas horas trabalha por dia com o superior. Podem ocorrer variações no horário de trabalho.

Escala 24×48

Com a escala de 24×48, o profissional trabalhará durante 24 horas e terá direito a 48 horas de descanso remunerado. Ou seja, 1 dia de trabalho por 2 dias de folga.

Além dessas existem outros tipos, como a escala 24/120 ou 24/144, contudo, as expostas acima são as principais. É importante ressaltar que as escalas citadas incluem horários para refeições.

E escalas de avaliação dos pacientes, quais são?

As escalas de plantão, como citado anteriormente, não são as únicas utilizadas durante a jornada de trabalho na enfermagem. Os profissionais da área também utilizam as escalas de avaliação de pacientes. Essas, especificamente, são utilizadas para garantir a qualidade do atendimento e segurança ao enfermo. Entre elas existem algumas categorias:

Escala de Braden

A escala de Braden é o modelo que é utilizado para medir o risco do desenvolvimento de lesões por pressão (escaras). Essas feridas que surgem, geralmente, em pessoas que permanecem muito tempo em uma mesma posição. Essa escala, então, serve para identificar a chance de aparição das lesões, bem como verificar os possíveis tratamentos.

Na avaliação dessa escala estão inclusos os seguintes aspectos:

  • percepção sensorial;
  • umidade;
  • atividade;
  • mobilidade;
  • nutrição;
  • fricção e cisalhamento.

Escala de Morse

A Escala de Morse, também chamada de Escala de Risco de Queda, mede a chance desse acontecimento. São avaliados:

  • histórico de queda recente;
  • diagnóstico secundário – condições coexistentes (exemplo: Alzheimer, Diabetes);
  • necessidade de ajuda para deambular;
  • terapia intravenosa;
  • postura no andar e na transferência;
  • estado mental – quanto à consciência de suas capacidades e limitações.

Escala de Fugulin

A escala de Fugulin, por sua vez, julga o grau de dependência na equipe de enfermagem. Sendo assim, essa avaliação determina o quanto um paciente deve ser assistido diariamente. São considerados:

  • estado mental;
  • oxigenação;
  • sinais vitais;
  • motilidade;
  • deambulação;
  • alimentação;
  • cuidado corporal;
  • eliminação;
  • terapêutica.

Escala Norton

Parecida com a Escala de Braden, esta também tem a finalidade de medir o risco do desenvolvimento de lesões por pressão. Elas se diferenciam por conta dos fatores analisados. Na Escala Norton os aspectos avaliados são:

  • condições físicas;
  • condições mentais;
  • atividades – nível de deambulação;
  • mobilidade;
  • continência.

Todas as escalas possuem avaliações que geram resultados os quais irão definir a situação do paciente. Os produtos das análises podem ser:

  • cuidado mínimo;
  • intermediário;
  • alta dependência;
  • semi-intensivo;
  • intensivo.

Aprender sobre as escalas de avaliação dos pacientes é essencial para a formação de um bom profissional. Entender como funciona a jornada de trabalho na enfermagem também. Para obter todos os conhecimentos necessários é preciso adquirir aprendizado em uma boa escola. É essencial que os professores tenham experiência prévia, além de um ensino coerente e competente. Na Escola Almeida Santos de itaquera você encontra isso!

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